Filho de cidade grande
Mais de cinco milhões de
habitantes, um terço da população do país
concentrada num só local. De uma colina no meio da cidade,
uma monumental estátua de Nossa Senhora contempla a massa
dos edifícios e as ruas repletas de carros.
Nesta agitação de cidade grande, nasceu Mario Hiriart,
em 193. Quem pensa encontrar em sua casa uma fé católica,
viva e vigorosa, está enganado. Nos primeiros 14 anos, a
família morava, perto do centro da cidade, junto com os avós.
Hoje a casa na qual este futuro Santo passou sua infância,
encontra-se em mau estado e é ocupada por uma casa noturna.
A cidade grande apaga rapidamente o passado e segue, desenfreadamente,
seu caminho.
Na escola, perto de sua casa, o calmo e fleumático Mario
faz amizades com facilidade. Um tanto perfeccionista e muito dado
a leituras, ele se encontra sempre entre os melhores da turma. Aparentemente
está se encaminhando para ele uma vida normal com boas perspectivas
de êxito.
Mas, para este menino inteligente, os planos de Deus são
outros não uma vida despercebida e comum. Sem que
ele estivesse consciente disso, a Mãe de Deus se encarregou
de educá-lo.
Aos 16 anos, ele conhece o Movimento de Schoenstatt. Começa
então a escrever seu diário e olhar mais conscientemente
para sua vida interior. Estudantes da Universidade Católica
reunem-se num grupo e forjam ideais e planos para o futuro. Eles
se propõem, como engenheiros, a colaborar na renovação
e modernização cristã do seu país. Decididos,
todos estão dispostos ao empenho total para a renovação
social, venha o que vier.
Num subúrbio de Santiago, estes jovens encontram-se numa
Capelinha de Nossa Senhora e desenvolvem, com a ajuda de um sacerdote,
uma espiritualidade mariana masculina, que terá de comprovar-se
também no duro dia-a-dia da cidade grande. Unidos neste espírito
e aliados com a Mãe de Deus, prosseguiram seu caminho de
vida.
Segue: Enamorado
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